terça-feira, 28 de setembro de 2010

Segundo Relato -por enquanto sem nome exato

Antes de tudo, sugiro que leia o anterior para melhor compreensão. ^^


Olha só que comovente, estou preocupada com alguém que nem conheço.

Foi estranho novamente, dessa vez, o sol nem resolveu aparecer, o tempo era mistura de nublado com abafado. Guilherme estava lá, novamente no lugar de sempre a espera de sua trupe. Mas quase como um ato impaciente, se é que posso chamar de impaciência, entrou na fila e passou a catraca, seguindo para o lugar de costume.
Acho sinceramente difícil assistir uma história sem ser minimamente enlaçada por ela, senti naquele momento meu coração apertar e comecei a deduzir outra vez. O que será que aconteceu com Rodrigo? Será doença? Desemprego? Calei-me! Mas involuntariamente eu estava preocupada. Quando Aline chegou junto com Luana, que por sinal também não estava ontem.
A preocupação pela ausência de Rodrigo aumentou, mas não passou muito tempo e Rodrigo finalmente chegou. Finalmente! Parece que eu o esperava desde ontem. (Num encontro não marcado, com um estranho que não me foi apresentado). Acho que sorri quando o vi, senti contrair meus músculos faciais, senti um alívio em meu coração como quem diz: Está vivo!
Mas foi quando pensei em Charles... Cadê? Foi então que ele também chegou, por dentro soltei um Ufa! Todos juntos! Juntos? Não! Hoje estava cada um num canto e naquela muvuca nem sei dizer se a fila era a mesma, apenas Aline e Luana estavam juntas, o mais próximo delas era Rodrigo.
Depois desse relato um pouco mais próximo do que o outro me sinto na obrigação de explicar pelo menos minimamente porque escolhi Rodrigo e não Guilherme, Charles, Aline ou Luana para serem meu personagem central. Admiro cada personagem e me "envolvo" com todos, quase como se fossem criação minha, o que não são. São gente de carne e osso e nenhum direito tenho sobre suas vidas, embora descreva como vejo, criando suas imagens em minha mente, e desenhado pra vocês através das minhas letras. Mas Rodrigo é para mim uma mistura de duas pessoas reais, mais ainda do que ele, e importante em minha vida, não digo semelhanças físicas nem características pessoais, ele me trás uma lembrança, apenas isso, só que isto é um assunto pessoal e o diário não é meu é de outra pessoa. Só expliquei para que entendessem ainda que sem entender, que existe sim uma razão para eu escolher Rodrigo, mas ela não é uma razão lógica, e isso tão pouco importa. Sua história reporto, como quem recorta uma imagem de uma revista, sem saber direito o que vem antes e o que acontece em seguida, mas somente como vejo, pegando emprestado do jornalismo apenas a observação e me deixando livre para criação, não ajo com neutralidade, me deixo envolver na história, é bem verdade. Pinto e bordo quando posso, mas respeito e avisando sempre ao leitor que o diário não é meu é de outra pessoa.

4 comentários:

  1. E essa outra pessoa faz o quê?

    Acho que você devia deixar de observar mais e criar de menos, acho que aí na sua cuca tem muita asa, e o diário dos outros pode ficar mais interessante!

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  2. rsrsrsrs...
    Obrigada pelo TOQUE...vou tentar...

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  3. Só mais uma coisa, pra completar o que a Nathi disse, tem que dar ar de mistério para o personagem !!

    o que se passa nesta cuca? Názenha..rsrsrs

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  4. rsrsrsrs...Obrigada Vivis!!! Vou tentar...Só não vou prometer, pq como já sabem.."Eu prefiro cumprir as promessas que não fiz, do que fazer promessas que não vou cumprir". Beijokas!

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