quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A voz do povo: Gratidão ou Palavrão?

Horário de verão, quarta-feira 20 de outubro, mais um dia instável de São Paulo, neblina e frio na parte da manhã e sol algumas horas depois...Bem vindos a mais um capítulo das páginas do diário de outro.
Se vocês ainda se lembram da trupe, ela vai bem (ao que parece), obrigada!
Rodrigo, Charles e Guilherme entraram e foram em direção ao final da segunda fila, algo novo para hoje, resolveram mudar, não me pergunte por que. A mochila entre aberta de Charles deixou ver um caderno, será que estamos perto de desvendar para onde vai essa jovem trupe? Estudar parece mais óbvio agora, mas isso é apenas parte da história. Aline e Luana entraram ao mesmo tempo que os meninos, mas seguiram para fila de costume, Aline ficou meio atordoada, sem saber pra que lado ia, mas resmungou algo parecido: “Ah não! Eu quero ir sentada” e seguiu Luana.
Essa não tem sido uma semana fácil e essa não é a minha voz, mas é a voz do povo. Esperar ônibus tem exigido mais do que paciência, já viu algo que exija mais do que paciência? Há trânsito, ônibus parado, consequência: Atraso!
Mas as pessoas são um tanto rabugentas, sempre resmungando, reclamando, acho que nunca verei a seguinte cena: TODOS os passageiros parando alguns segundos preciosos de suas vidas, aplaudindo o motorista por os levar para o seu destino, afinal, alguns dirão: “Não faz mais que a obrigação!”, “Ele ganha para isso.” E isso serve de justificativa para a falta de gratidão.
Porem, quando tem algum erro, as pessoas são as primeiras a apontar o dedo ao mesmo tempo para a mesma direção, reclamar, xingar, bater o pé no chão, assim mesmo, feito criança mimada e escandalosa, que não são todas, claro que não, tem muita criança que age melhor que adulto mandão.
Não que o transporte seja uma maravilha, longe de mim dizer tamanha mentira, mas é o que tem, e se não tivesse?
Se você acreditar em prece, reza, oração, colocar o joelho no chão, é o que faço para demonstrar minha gratidão e pedir por mais gratidão no mundo. É tão diferente quando seu trabalho é reconhecido, dá mais prazer, mais amor, mais devoção, se soubessem o poder da gratidão exercitariam mais. O mundo não seria perfeito, mas seria uma porcentagem melhor.

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